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CBD uma nova esperança para pacientes com câncer de pâncreas?
O canabidiol usado junto com o medicamento quimioterápico Gemcitabina pode ajudar nas taxas de sobrevivência de pacientes com câncer de pâncreas?
O câncer de pâncreas é a quarta causa principal de todas as mortes por câncer e deve aumentar para se tornar a segunda causa principal até 2030. As taxas de sobrevivência quase não mudaram nos últimos 40 anos, com a taxa de sobrevivência atual para pacientes avançados em média cinco anos.
O CBD poderia dar um vislumbre de esperança para esses pacientes?
Um estudo da Queen Mary University, em Londres, descobriu que ratos submetidos à terapia de quimioterapia para a doença sobreviveram quase três vezes mais se também estivessem recebendo extrato de cannabis, Canabidiol (CBD), consecutivamente.
Dez camundongos receberam CBD, enquanto oito receberam o medicamento quimioterápico Gemcitabina, sete outros receberam ambos os medicamentos e nove receberam um placebo.
Os camundongos que receberam apenas CBD viveram pouco mais de 25 dias. Os ratos que receberam Gemcitabina viveram 28 dias. Enquanto os ratos que receberam o medicamento placebo tiveram uma média de 19 dias.
No entanto, quando as duas drogas foram combinadas, os efeitos mostraram-se uma melhora dramática, com o tempo de sobrevida aumentando para quase 53 dias.
Com o Canabidiol já sendo aprovado para uso em clínicas, os médicos estão esperançosos de que possam rapidamente passar a testar essa teoria em testes médicos em humanos, com a esperança de que em breve possam fazer o movimento para que o canabidiol seja usado em clínicas de câncer quase imediatamente.
O canabidiol é extraído da planta do cânhamo e é legal na maioria dos países ao redor do mundo devido aos seus baixos níveis de THC (tetrahidrocanabinol). Isso significa que os usuários não experimentam nenhum dos efeitos colaterais normalmente associados ao THC, que podem incluir aumento da frequência cardíaca, tontura e paranóia.
Até o momento, o estudo foi testado apenas em camundongos, mas com esses resultados positivos os pesquisadores recomendaram que novos estudos sejam realizados com o objetivo de tradução clínica← Postagem mais antiga Postagem →
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